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quarta-feira, 17 de abril de 2024

 Por Jessica Vitória Valentim Vieira, 3 reg 2

“Tempos modernos “ é um clássico filme de Charles Chaplin que retrata a desumanização e a alienação do trabalhador na era industrial. Por outro lado, a inteligência artificial representa o avanço tecnológico que está transformando rapidamente a forma como vivemos e trabalhamos.

No filme, Charlie Chaplin satiriza a mecanização extrema das tarefas laborais, mostrando como os trabalhadores são tratados como meras engrenagens em uma máquina gigante. Essa abordagem ressoa com as preocupações atuais sobre o impacto da inteligência artificial no mercado de trabalho na sociedade como um todo. A automação avançada pode levar à substituição de empregos tradicionais por máquinas, levantando questões sobre o papel e o valor do trabalho humano.

A inteligência artificial, por sua vez, oferece oportunidades emocionantes para melhorar a eficiência, a precisão e a inovação em diversos setores. No entanto, também levanta preocupações éticas e sociais sobre questões como privacidade, viés algorítmico e desigualdade social.

Em síntese, tanto “Tempos Modernos “ quanto a inteligência artificial abordam a interação entre tecnologia e humanidade. Enquanto o filme clássico destaca as consequências desumanizadoras da industrialização desenfreada, a inteligência artificial coloca em evidência as oportunidades e os desafios trazidos pela tecnologia contemporânea. Ambos nos convidam a refletir sobre como podemos moldar essas etapas para promover um futuro mais humano e equitativo.




Por Alysson Gabriel de Castro, 3 reg 4

“Tempos Modernos“, dirigido e estrelado por Charles Chaplin em 1936, é um filme que retrata de forma satírica os desafios enfrentados pela classe trabalhadora durante a era industrial. Chaplin aborda temas como a mecanização do trabalho, a alienação do trabalhador e a desumanização da sociedade, destacando as consequências negativas da rápida industrialização. Quando relacionamos o contexto do filme com a inteligência artificial nos tempos modernos, percebemos paralelos interessantes. A automação impulsionada pela IA está transformando fundamentalmente a maneira como vivemos e trabalhamos. Assim como no filme, onde as máquinas substituíam os trabalhadores, hoje vemos a automação e a IA substituindo certas funções ocupacionais.
No entanto, além das questões relacionadas ao emprego, a IA também levanta preocupações éticas, como privacidade, equidade social e controle algorítmico. Assim como no filme de Chaplin, no qual a tecnologia representava uma ameaça à humanidade e à dignidade do trabalhador, a inteligência artificial nos desafia a repensar nossos valores e a maneira como integramos a tecnologia em nossas vidas. 

quarta-feira, 6 de março de 2024

Pensamentos de janeiro

 Por Flor Celestial

Pensamentos de janeiro


Te ver se apaixonar é como arrancar de mim um órgão

fatiar meu coração ainda batendo insistente

te ver sair, te ver correr, viajar e experimentar sem me ter ao teu lado é um sofrimento

te ver de longe é tormento

mas de perto, todo meu afeto

ainda que não concreto

se esvai de meu corpo

me resta repúdio e ódio latente

te ver pessoalmente me traz memórias de um tempo atrás

e me traz de volta a uma realidade incapaz

que me castiga e me atormenta sem mais

e meu sofrimento incessante se vai

restando a realidade fria e escura

a impotência de não ter o que fazer mais


sexta-feira, 24 de novembro de 2023

Liberdade: o que é?

 Por Mateus Rodrigues, 3 REG3

Liberdade: o que é?

Caro leitor, já parou para pensar até que ponto somos livres para tomar nossas próprias decisões e somos responsáveis por elas? A filosofia da liberdade busca responder a essa questão, e as respostas podem ser surpreendentes.


A primeira pergunta que surge é: o que é a liberdade? Ser livre significa ter a capacidade de escolher e agir sem restrições ou influências externas, mas até que ponto isso é possível? Somos livres desde o nascimento ou nossas escolhas são condicionadas por fatores como a sociedade em que vivemos, nossa educação e nossa cultura?


Essas questões são complexas e não possuem uma resposta simples, mas a filosofia da liberdade busca entender as diferentes formas de limitação da nossa liberdade e como podemos agir em relação a elas.


Um dos conceitos centrais dessa filosofia é a responsabilidade, pois ser livre significa ser responsável pelas consequências de nossas escolhas e ações. Mas em que medida somos responsáveis? Será que sempre temos controle absoluto sobre nossas decisões ou há fatores que influenciam o resultado final?


Além disso, a filosofia da liberdade também discute os limites da liberdade, já que nossas ações podem afetar outras pessoas e a sociedade como um todo. Como podemos conciliar nossa liberdade individual com a necessidade de respeitar os direitos e a liberdade dos outros?


Essas são algumas das perguntas que a filosofia da liberdade busca responder, mas as respostas não são simples ou fáceis. Cada pessoa tem sua própria visão sobre o que é a liberdade e como ela deve ser exercida, mas o importante é refletir sobre nossas escolhas e assumir a responsabilidade pelas consequências delas.


Em resumo, a filosofia da liberdade nos convida a refletir sobre nossas escolhas, responsabilidades e limitações, e a buscar um equilíbrio entre nossa liberdade individual e as necessidades da sociedade em que vivemos. E você, caro leitor, o que pensa sobre a filosofia da liberdade? Quais são suas reflexões sobre o tema?


A relação entre a mente e o corpo

 Por Mateus Rodrigues, 3 REG3

A relação entre a mente e o corpo

Caro leitor, há séculos filósofos e cientistas buscam compreender a relação entre a mente e o corpo humano. Embora pareçam entidades distintas, a verdade é que as duas são tão interconectadas que, de fato, é difícil entender onde uma começa e a outra termina.


A teoria da mente e do corpo, que busca explicar essa relação, tem sido objeto de discussão de grandes pensadores ao longo da história. Desde a Grécia Antiga até os dias de hoje, muitos têm tentado entender como essas duas entidades se relacionam e como essa interação influencia a compreensão da pessoa.


Para alguns, a mente e o corpo são entidades separadas, mas para outros, elas são inseparáveis. Segundo a visão dualista, defendida por filósofos como Descartes, a mente e o corpo são entidades distintas, com naturezas diferentes. Já a visão monista, defendida por filósofos como Spinoza, afirma que a mente e o corpo são apenas manifestações diferentes da mesma substância.


De qualquer forma, não há dúvida de que a mente e o corpo estão intimamente relacionados. Nossa experiência do mundo é influenciada tanto pelas sensações físicas quanto pelas emoções, pensamentos e memórias. Nós somos seres emocionais e racionais ao mesmo tempo, e é essa interação entre a mente e o corpo que nos torna quem somos.


Além disso, o entendimento da relação entre mente e corpo é essencial para a compreensão da pessoa. Como seres humanos, somos uma unidade completa, composta tanto de elementos físicos quanto psicológicos. Portanto, a teoria da mente e do corpo não é apenas uma questão filosófica ou científica, mas tem implicações profundas na nossa compreensão da pessoa humana.


Por fim, é importante lembrar que essa relação entre mente e corpo não é estática, ela pode ser influenciada por diversos fatores. O estilo de vida, a alimentação, o ambiente em que vivemos, entre outros, podem influenciar significativamente essa relação. Portanto, devemos cuidar tanto do nosso corpo quanto da nossa mente, a fim de manter uma vida equilibrada e saudável.


Em suma, a teoria da mente e do corpo é uma questão complexa e desafiadora que tem sido objeto de reflexão de filósofos e cientistas ao longo da história. Ela nos ajuda a entender como as duas entidades estão interconectadas e como essa interação influencia a compreensão da pessoa. Cuidar tanto da nossa mente quanto do nosso corpo é essencial para manter uma vida equilibrada e saudável.


sexta-feira, 17 de novembro de 2023

Ética do cuidado

 Por Mateus Rodrigues, 3 REG3

Ética do cuidado

Ao longo da história, a ética foi definida e redefinida de diversas formas. No entanto, um conceito que tem sido cada vez mais discutido é o da "ética do cuidado". Essa abordagem defende que devemos assumir a responsabilidade uns pelos outros e pelo mundo em que vivemos, agindo de forma cuidadosa e consciente.


Em um mundo cada vez mais individualista, a ética do cuidado se apresenta como uma abordagem que valoriza as relações interpessoais e a conexão com o ambiente ao nosso redor. Isso envolve a preocupação com o outro, o respeito às diferenças e a preservação do meio ambiente.


Ao sermos responsáveis uns pelos outros, criamos uma rede de cuidado e apoio mútuo que nos permite enfrentar desafios coletivos, como as crises ambientais e de saúde pública. Cuidar do outro não significa apenas ajudá-lo em momentos de necessidade, mas também reconhecer suas diferenças e dar voz às suas demandas.


Por outro lado, a ética do cuidado também nos leva a assumir a responsabilidade pelo impacto de nossas ações no mundo. Isso implica em ser consciente do nosso papel como consumidores, da forma como utilizamos os recursos naturais e do impacto de nossas escolhas no meio ambiente.


Assim, a ética do cuidado nos convida a agir de forma consciente, pensando não apenas em nossos interesses individuais, mas também em como nossas ações afetam o mundo em que vivemos e as pessoas ao nosso redor. Ao fazer isso, podemos criar uma sociedade mais justa, solidária e sustentável.


Consciência e identidade

 Por Mateus Rodrigues, 3 REG3

Consciência e identidade

Quando falamos em consciência, estamos nos referindo à percepção que temos do mundo ao nosso redor e de nós mesmos. É a consciência que nos permite distinguir o certo do errado, o real do imaginário, o bem do mal. Mas, além disso, a consciência está intimamente ligada à nossa identidade pessoal.


É por meio da consciência que nos reconhecemos como indivíduos, que tomamos decisões e que assumimos responsabilidades. Afinal, é ela que nos permite perceber que somos seres únicos, diferentes dos demais, com nossas próprias características e experiências. É a consciência que nos faz sentir que somos nós mesmos, e não outra pessoa.


No entanto, a relação entre consciência e identidade não é simples. Afinal, o que define a nossa identidade? Será que ela é apenas uma construção social, ou tem raízes mais profundas em nossa própria natureza?


Uma das teorias mais influentes sobre a relação entre consciência e identidade é a teoria do self. Segundo essa teoria, nossa identidade é formada a partir da nossa experiência consciente. Ou seja, é a partir das nossas percepções, pensamentos e sentimentos que construímos a ideia de quem somos.


Essa ideia de self é, porém, bastante complexa. Afinal, não somos seres estáticos, mas sim em constante transformação. A cada momento, novas experiências vão se somando àquelas que já tivemos, e nosso self vai se modificando. Além disso, há diversos fatores que influenciam a formação do self, como a cultura, a educação, as relações pessoais, entre outros.


Assim, podemos dizer que a consciência e a identidade estão em constante interação. É a partir da nossa experiência consciente que vamos construindo a nossa identidade, mas essa identidade, por sua vez, influencia a forma como percebemos o mundo e a nós mesmos.


Por isso, é importante que cultivemos uma consciência crítica e reflexiva, que nos permita compreender melhor quem somos e como nossas ações afetam o mundo ao nosso redor. Somente assim poderemos ser responsáveis por nossas escolhas e nos tornar verdadeiros agentes de transformação.


quarta-feira, 8 de novembro de 2023

Conhecimento: o que é verdade?

 Por Mateus Rodrigues, 3 REG3

Conhecimento: o que é verdade?

Meu caro leitor, há uma questão que vem intrigando a humanidade desde os primórdios da filosofia: o que é o conhecimento e como podemos justificá-lo? A teoria do conhecimento, também conhecida como epistemologia, busca investigar essas questões, buscando compreender a natureza, a origem e o alcance do conhecimento.


Mas afinal, o que é o conhecimento? Podemos definir conhecimento como a crença verdadeira justificada. Isso significa que para considerarmos algo como conhecimento, devemos acreditar nisso, essa crença deve ser verdadeira e, além disso, deve ser justificada, ou seja, deve haver boas razões para acreditar nessa crença.


Mas como podemos justificar nosso conhecimento? Essa é uma pergunta que tem gerado debates intensos na filosofia. Algumas teorias afirmam que podemos justificar nosso conhecimento através da observação empírica, ou seja, através dos nossos sentidos. Outras teorias argumentam que a razão é a principal forma de justificar nosso conhecimento, baseando-se em princípios lógicos e matemáticos.


Além disso, outra questão que é levantada pela teoria do conhecimento é a possibilidade do conhecimento absoluto. Será que podemos conhecer algo com certeza absoluta? Ou sempre há margem para a dúvida e o erro?


Aqui, entram em cena as teorias do ceticismo, que afirmam que o conhecimento absoluto é impossível, uma vez que sempre podemos estar enganados ou sermos vítimas de ilusões. Por outro lado, há teorias que defendem a possibilidade do conhecimento absoluto, como o racionalismo, que argumenta que há verdades universais e necessárias que podemos conhecer a priori, ou seja, independentemente da experiência.


Enfim, caro leitor, a teoria do conhecimento é uma área fascinante da filosofia que busca compreender como podemos justificar nosso conhecimento e quais são os limites da nossa capacidade de conhecer. Afinal, saber o que podemos conhecer com certeza é um passo importante para podermos tomar decisões e agir com mais segurança e sabedoria em nossas vidas.


A computação e suas contribuições para os mistérios da mente humana

 Por Mateus Rodrigues, 3 REG3

A computação e suas contribuições para os mistérios da mente humana

A mente humana sempre foi um dos temas mais intrigantes para a filosofia e a ciência, e desde que a tecnologia da computação começou a se desenvolver, surgiu a possibilidade de explorar novas perspectivas sobre o funcionamento da mente. A filosofia da mente e da computação busca entender como os processos mentais podem ser descritos em termos computacionais, e como a tecnologia da computação pode ser utilizada para criar modelos que expliquem a natureza da mente.


Uma das principais questões em relação à filosofia da mente e da computação é se a mente humana pode ser completamente descrita em termos de algoritmos e processos computacionais. Alguns teóricos argumentam que a mente pode ser entendida como um sistema de processamento de informações, e que os processos mentais podem ser descritos em termos de operações lógicas e computacionais. Outros, porém, acreditam que a mente humana é muito mais complexa do que um simples sistema de processamento de informações, e que a consciência e a subjetividade são características que não podem ser reduzidas a uma explicação meramente computacional.


Outro aspecto interessante da filosofia da mente e da computação é a relação entre a mente e a tecnologia. As tecnologias da computação podem ser utilizadas para simular e modelar os processos mentais, e essa abordagem pode ajudar a entender melhor como a mente funciona e como ela está relacionada com o corpo e o ambiente em que estamos inseridos. Além disso, a tecnologia da computação pode ser utilizada para criar interfaces que permitam que as pessoas interajam com dispositivos eletrônicos de uma forma mais natural e intuitiva, como no caso dos assistentes virtuais e dos sistemas de reconhecimento de voz.


No entanto, é importante lembrar que a tecnologia da computação não é uma panaceia para todos os problemas relacionados à mente e à consciência. Ainda há muitas questões em aberto em relação ao funcionamento da mente, e a tecnologia pode oferecer apenas uma perspectiva parcial sobre essas questões. Além disso, há questões éticas que precisam ser consideradas em relação ao uso da tecnologia na exploração da mente humana, como a privacidade e a segurança das informações pessoais.


Em suma, a filosofia da mente e da computação é uma área de estudo fascinante e desafiadora, que busca entender como as tecnologias da computação podem nos ajudar a entender melhor a natureza da mente e da consciência. É importante continuar explorando essa área de estudo de forma crítica e reflexiva, para que possamos aproveitar as oportunidades que a tecnologia oferece sem deixar de lado as preocupações éticas e filosóficas que cercam a nossa compreensão da mente humana.


sexta-feira, 27 de outubro de 2023

Um exercício da dignidade cidadã

 Por Allyson Gabriel de Castro, 2 REG4

Um exercício da dignidade cidadã


A tolerância é um valor fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva, baseando-se na capacidade de aceitar as diferenças individuais. Através dela que provemos a convivência entre os indivíduos, mesmo diante de visões de mundo distintas.


Em sua obra "Sobre a paz perpétua", o filósofo alemão Immanuel Kant defendeu a importância da tolerância como um princípio necessário para alcançar a paz entre as nações. Segundo Kant, a tolerância é a única forma de evitar conflitos baseados em diferenças e garantir a coexistência entre os povos. Ele acreditava que, ao aceitar as opiniões e crenças dos outros, superam-se os preconceitos e constrói relações mais harmoniosas.


A ideia de Kant se aplica não apenas às relações internacionais, mas também cotidianas. A tolerância é essencial e inclusiva a todos os âmbitos da vida social, seja na escola, no trabalho, na comunidade ou na família. Ela nos convida a ouvir, compreender e entender os pontos de vista diferentes dos nossos, mesmo quando não concordamos com eles. Isso se chama respeito e é um exercício da dignidade cidadã.


A tolerância nos ajuda a superar estereótipos e preconceitos, criando espaços mais acolhedores para todos ao abraçarmos a diversidade e vencermos a pluralidade de perspectivas, assim, somos capazes de construir um mundo mais justo e igualitário.


No entanto, a tolerância não é um caminho fácil, pois requer determinação, educação e empatia. Precisamos estar dispostos a questionar nossos próprios preconceitos e abrir nossas mentes para novas ideias. Devemos buscar o diálogo, o entendimento mútuo e a procura por soluções sobressaltadas diante dos Conflitos.


A vida e a obrigatoriedade de aproveitá-la

 Por Mateus Rodrigues, 3 REG3

A vida e a obrigatoriedade de aproveitá-la

Neste mundo caótico em que vivemos, muitas vezes nos sentimos perdidos e desorientados. As notícias ruins parecem estar em todos os lugares, a violência parece estar cada vez mais presente, e o futuro muitas vezes nos parece incerto e assustador. Em meio a isso, é fácil se perguntar: qual é o sentido de tudo isso?


Será que existe uma razão para estarmos aqui? Será que a nossa existência tem algum propósito além de simplesmente viver e sobreviver neste mundo? Essas são perguntas difíceis, que não possuem respostas fáceis ou definitivas.


Mas talvez essa seja justamente a beleza da vida - ela não precisa ter um propósito específico ou uma razão única para existir. A vida pode ser simplesmente uma jornada, uma oportunidade para explorar o mundo e experimentar todas as maravilhas que ele tem a oferecer. A vida pode ser uma oportunidade para amar e ser amado, para aprender e crescer, para criar e inovar.


É verdade que a vida nem sempre é fácil. Há momentos em que nos sentimos completamente perdidos e desesperados, quando tudo parece dar errado e não há saída aparente. Mas mesmo nesses momentos difíceis, é importante lembrar que a vida é uma jornada, e que esses momentos podem ser apenas uma parte do caminho - não o fim.


E então, talvez a verdadeira questão não seja tanto "qual é o sentido da vida", mas sim "como podemos encontrar significado em nossas próprias vidas?". Talvez a resposta seja diferente para cada um de nós - pode ser encontrado na família, nos amigos, na carreira, nos hobbies, ou em qualquer outra coisa que nos faça sentir vivos e realizados.


Mas uma coisa é certa - a vida é preciosa e valiosa, e devemos aproveitá-la ao máximo enquanto temos a oportunidade. Não sabemos quanto tempo temos neste mundo, então devemos aproveitar cada momento, amar com intensidade, aprender com entusiasmo e explorar com curiosidade.


Afinal, como disse o poeta Robert Frost, "dois caminhos se divergiam em uma floresta e eu, eu segui o menos percorrido, e isso fez toda a diferença". Então, vamos todos seguir o nosso próprio caminho, encontrar o nosso próprio sentido de vida, e fazer a diferença neste mundo.


quarta-feira, 18 de outubro de 2023

Solidão de domingo

 Por Flor Celestial

Solidão de domingo


A solidão de domingo nada mais é que o reflexo da solidão de todos os dias

a solidão que carregamos durante a semana

a solidão rija guardada no peito

a solidão gerada anos atrás

A solidão se apossa do domingo, pois nele nada fazemos

pois no domingo nosso coração se esvazia

e dele se esvai toda a tristeza guardada, toda aquela mágoa

já guardada até com carinho

O carinho pela mágoa que juntamos pelo caminho, o carinho belo como o canto daquele

passarinho

a mágoa amada pela alma, que mesmo sendo mágoa não nos deixa sozinhos

E por fim a solidão de domingo não é solidão, não é solidão pois dentro de ti há a mágoa,

que ali te faz companhia, e que nunca te deixa sozinho


Qual o sentido da vida?

 Por Mateus Rodrigues, 3 REG3

Qual o sentido da vida?

Caro leitor, se você pudesse escolher um propósito para a sua vida, qual seria? Qual é a razão de estarmos aqui neste mundo? Seria para seguir uma religião e agradar a um ser superior? Seria para fazer a diferença na vida das pessoas ao nosso redor? Ou talvez seja para viver o momento presente e aproveitar ao máximo todas as experiências que a vida tem a oferecer?


Essas são perguntas difíceis, sem respostas fáceis ou universais. Cada um de nós tem uma história única, experiências diferentes, crenças distintas e objetivos pessoais variados. No entanto, independentemente do que cada um acredita, todos compartilhamos a busca por significado e propósito em nossas vidas.


Alguns podem argumentar que o objetivo da vida é encontrar a felicidade. Mas o que é a felicidade? É um estado de espírito constante e duradouro? Ou é uma série de momentos fugazes de prazer e satisfação? E se a felicidade é o nosso objetivo, como a alcançamos? É através da riqueza, das conquistas profissionais, dos relacionamentos amorosos ou da realização pessoal?


Outros podem dizer que o propósito da vida é encontrar um sentido para o sofrimento. É através das adversidades que nos tornamos mais fortes, mais resilientes e mais compassivos. Mas se esse é o caso, como podemos encontrar um sentido nas tragédias e dificuldades que enfrentamos? Como podemos continuar avançando quando parece que a vida está jogando contra nós?


Há aqueles que argumentam que o sentido da vida é simplesmente viver no momento presente e apreciar todas as experiências que a vida tem a oferecer. Mas e se o presente é doloroso ou insatisfatório? Como podemos encontrar significado e propósito em meio à dor e ao desconforto?


Essas são perguntas que não têm respostas definitivas, mas é importante que as façamos. A busca por significado e propósito é uma jornada pessoal, e cada um de nós deve encontrar suas próprias respostas. Às vezes, isso pode envolver a busca de orientação espiritual, terapia ou simplesmente conversas profundas com amigos e familiares.


Mas independente da forma que escolhermos, o importante é que continuemos a buscar o significado em nossas vidas. Porque quando encontramos um propósito, podemos enfrentar os desafios da vida com mais coragem e determinação. Quando encontramos significado, podemos experimentar uma sensação de paz e plenitude que é difícil de explicar com palavras.


Então, caro leitor, qual é o seu propósito? Qual é o seu sentido de vida? Talvez você já tenha a resposta, ou talvez ainda esteja procurando. De qualquer forma, lembre-se que é através da jornada que encontramos as respostas mais profundas e significativas.


quarta-feira, 4 de outubro de 2023

Necessidade da convivência empática

 Por Sabrina mara morais de Resende, 2 REG1

Necessidade da convivência empática


O sociólogo polonês Zygmunt Bauman, em sua teoria da modernidade líquida, afirmava que as relações sociais estão cada vez mais rasas e superficiais, reafirmando como o modo como os cidadãos se relacionam mudou drasticamente devido à fluidez do mundo contemporâneo. Dessa forma, é possível relacionar essa teoria ao desafio recorrente de uma sociedade compreensiva e delicada uns com os outros. Nesse contexto, a maneira como as pessoas têm se comportado no cotidiano evidencia essa problemática.

Em primeiro plano, vale ressaltar que em muitas ocasiões a empatia e a gentileza entre as pessoas têm ficado em segundo plano. De acordo com Simone de Beauvoir, escritora francesa, a sociedade tende a se acostumar com problemas que deveriam ser questionados. Em consonância a esse modo de pensar, cada vez mais as pessoas agem de maneira individualista e tornam a urgência social de uma convivência constituída de atos delicados mais difícil de ser aplicada. Logo, evidencia-se a imposta por Simone, afirmando como a sociedade se comporta ao invés de buscar uma situação melhor.

Além disso, existem dificuldades evidentes na prática da delicadeza atualmente. Segundo o ativista indiano Mahatma Gandhi, que diz que "Temos que nos tomar a mudança que queremos ser", demonstrando como a sociedade individualista e imediatista dificulta a convivência benéfica a partir do exercício da gentileza e da empatia. Dessa forma, sem que as pessoas entendam a reverência do combate a esse estigma, não há a possibilidade de combatê-lo.

Sendo assim, não basta simplesmente apontar as dificuldades de uma relação cotidianamente agradável. É preciso, na verdade, que se compreenda a necessidade da conscientização da própria interiorização formada pelo "eu” - razão e emoção - inconsciente, que comanda as nossas ações, para haver mudanças, nem que sejam pequenas, começando consigo e depois em relação ao outro. 


Paixão adolescente

 Por Flor Celestial

Paixão adolescente


é sempre um ponto, nunca uma vírgula

é sempre um vendaval, nunca calmaria

é sempre sol, sempre quente

sempre com seu sorriso ardente

que arde minha alma, me corrói por dentro.

você é minha inspiração

meu vendaval de emoção

meu norte

minha paixão

é de você, e só de você meu coração

mas o que me resta é te espiar de longe

e sentir meu coração palpitar sempre que te vê chegar

sentir calafrios ao te olhar

mais nunca, nunca se aproximar.


A falsa idealização das favelas e a influência da mídia

 Por Mateus Rodrigues, 3 REG3

A falsa idealização das favelas e a influência da mídia

A cultura da apologia às drogas é uma triste realidade que assola muitos jovens brasileiros. A música, a arte e a mídia em geral, frequentemente, romantizam o uso de substâncias psicoativas, retratando-as como uma forma de escapismo ou de rebelião contra a sociedade.


Mas o que poucos falam é sobre a idealização da vida em favelas que muitos desses jovens nutrem. Eles veem nas favelas um estilo de vida "descolado" e "autêntico", sem se atentarem para os problemas de violência, pobreza e falta de oportunidades, que muitas vezes acompanham essa realidade.


A influência da internet e das redes sociais nessa idealização é grande. Muitos jovens são expostos a conteúdos que romantizam a vida em comunidades carentes, sem se dar conta das dificuldades enfrentadas pelos moradores desses locais.


Além disso, a apologia às drogas nesse contexto é ainda mais perigosa, já que muitos jovens são levados a acreditar que o uso de substâncias psicoativas é uma forma de se integrar a essa cultura e de se aproximar de uma vida que consideram "real" ou "verdadeira".


É importante destacar que a realidade das favelas e a questão das drogas são assuntos muito complexos e que não podem ser reduzidos a estereótipos ou generalizações. É fundamental que as autoridades e a sociedade como um todo se empenhem em combater a violência, a pobreza e a desigualdade que permeiam essas comunidades, bem como em oferecer alternativas positivas para os jovens que nelas habitam.


quarta-feira, 6 de setembro de 2023

O reflexo causado pelo mal uso da internet

 Por Mateus Rodrigues, 3 REG3

O reflexo causado pelo mal uso da internet

A internet é uma ferramenta poderosa que transformou a maneira como nos comunicamos, trabalhamos e nos divertimos. No entanto, sua influência negativa pode ser vista especialmente na vida dos jovens entre 12 e 18 anos.


Uma das principais consequências da internet é o vício em redes sociais, jogos online e pornografia, o que pode levar a um declínio na saúde mental e emocional dos jovens. A exposição constante às mídias sociais também pode causar distúrbios do sono e afetar negativamente o desempenho acadêmico.


Além disso, a internet pode se tornar um meio para o bullying virtual, que pode ser tão prejudicial quanto o bullying presencial. Comentários maldosos e conteúdo ofensivo compartilhado online podem levar a problemas de autoestima e autoconfiança, levando até mesmo a comportamentos de risco e transtornos alimentares.


Outra preocupação é a exposição a conteúdo inapropriado, incluindo violência, drogas e pornografia. Isso pode levar a uma dessensibilização perante os temas, além de influenciar comportamentos inadequados e perigosos.


Em Barbacena, Minas Gerais, por exemplo, o “Hospital Psiquiátrico de Barbacena” se tornou conhecido por práticas de violência e tortura durante as décadas de 1960 e 1970. Hoje, a internet se tornou uma nova forma de violência para os jovens, especialmente os adolescentes.


Diante disso, é importante que os pais, educadores e profissionais de saúde estejam atentos ao uso da internet pelos jovens. É necessário estabelecer limites e orientá-los sobre os perigos e impactos negativos do uso excessivo e inadequado da internet. Também é importante oferecer alternativas saudáveis de entretenimento e socialização, como atividades ao ar livre, esportes e conversas em grupo, para ajudar a combater a solidão e o isolamento social que muitos jovens enfrentam atualmente.


quarta-feira, 30 de agosto de 2023

A assombrosa psiquiatria do passado

 Por Mateus Rodrigues, 3 REG3

A assombrosa psiquiatria do passado

Há um capítulo sombrio na história da psiquiatria brasileira que precisa ser discutido. Durante muitos anos, hospitais psiquiátricos foram verdadeiros depósitos de pessoas com transtornos mentais, que muitas vezes eram submetidas a tratamentos cruéis e desumanos. Um exemplo emblemático dessa triste realidade é o Hospital Colônia de Barbacena, em Minas Gerais.


Durante décadas, milhares de pessoas com transtornos mentais foram internadas na instituição, muitas vezes sem qualquer critério médico. A maioria dos pacientes era submetida a condições sub-humanas, sem direito a tratamentos e medicamentos adequados. Em vez disso, eram submetidos a eletrochoques, lobotomias e outras práticas desumanas.


O hospital ficou conhecido como "campo de concentração" ou "campo de extermínio", em referência aos campos nazistas. Estima-se que pelo menos 60.000 pessoas tenham morrido no local, muitas delas em condições desumanas.


A história do Hospital Colônia de Barbacena é um exemplo trágico da violência que era exercida nos hospitais psiquiátricos do Brasil. Felizmente, a partir da década de 1970, movimentos sociais e políticos começaram a denunciar essa situação, o que culminou na Reforma Psiquiátrica de 2001, que busca garantir o tratamento humanizado e a inclusão social de pessoas com transtornos mentais.


Ainda há muito a ser feito para mudar a realidade da saúde mental no Brasil, mas o exemplo de Barbacena e de outros hospitais psiquiátricos serve como um alerta para a necessidade de se lutar por uma saúde mental mais justa e humana.


quarta-feira, 9 de agosto de 2023

A dor do amor

 Por Flor Celestial

A dor do amor


O amor é canção

o amor é lindo

o amor é respiração

o amor dá à vida um sentido

o amor é inspiração

mas também é decepção


Mas o que seria dos poetas sem o amor?

e ainda mais, o que seria dos mesmos sem a decepção?


A tragédia do amor é mais bonita do que amar de fato

a tristeza que o mesmo causa...ah!

os sentimentos, a dor que dilacera nosso peito


Você só sabe o quanto amou quando sofre

você só sabe o quanto amou quando perde

e aí, e só aí percebe que era

amor


A música brasileira, a decadência dela e a objetificação das mulheres

 Por Mateus Rodrigues, 3 REG3

A música brasileira, a decadência dela e a objetificação das mulheres

O Brasil sempre foi conhecido mundialmente pela sua música, sendo referência para muitos países. No entanto, ao longo dos anos, algumas músicas brasileiras passaram a ter letras com conteúdo sexista, o que gerou críticas e polêmicas.


Antigamente, as letras das músicas brasileiras eram compostas com poesia, romantismo e muita sensibilidade. A bossa nova, por exemplo, foi um movimento musical que teve grande destaque no país e no mundo, caracterizado por letras sofisticadas e arranjos complexos. Além disso, outros gêneros musicais como MPB, samba e forró também se destacaram por suas letras bem elaboradas e cheias de sentimento.


No entanto, com o passar do tempo, algumas músicas brasileiras passaram a ter letras com conteúdo sexista e vulgar, que muitas vezes tratavam as mulheres como objetos. Letras que antes falavam de amor, paixão e romantismo, agora são marcadas por apelos sexuais e exploração do corpo feminino.


Essa mudança de abordagem na música brasileira gerou muitas críticas, principalmente por parte de grupos feministas e defensores dos direitos das mulheres. Muitas vezes, essas letras de música reforçam estereótipos de gênero e promovem a objetificação das mulheres, o que pode contribuir para a perpetuação de uma cultura machista e sexista.


Embora essa mudança na abordagem das letras de música seja preocupante, ainda há muitos artistas brasileiros que produzem músicas com conteúdo positivo e que promovem a igualdade de gênero. É importante que a sociedade e a indústria musical brasileira sejam mais conscientes sobre o impacto que essas letras de música podem ter na formação de valores e atitudes, especialmente em relação às mulheres.